terça-feira, 27 de setembro de 2016

"O destino da Borboleta"



Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava um velho sábio, contador de histórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região.

Certo dia, um grupo de jovens travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma brilhante ideia:
– Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar…


A gente pega uma borboleta, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que temos nas mãos. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Vamos perguntar, depois que ele acertar que é uma borboleta, se ela está viva ou morta. Se ele responder que está viva, a gente aperta a mão com força e mata a borboleta, em seguida, mostrando para ele que está morta; se responder que está morta, a gente abre a mão e ela sai voando. Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!

E assim fizeram. Pegaram uma borboleta no campo florido e dirigiram-se, eufóricos, até a casa do velho sábio.

Aproximaram-se, todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade do velho homem.

– O que é que temos aqui entre as mãos?

Ele olhou… olhou…, observou bastante e respondeu:

– Uma borboleta.

– Muito bem! Acertou. Agora, diga pra nós se esta borboleta está viva ou morta?

O sábio olhou serena e fixamente em seus olhos e respondeu:
– Meus filhos: O destino dessa borboleta está nas suas mãos.

Jesus foi confrontado diversas vezes em público pelos religiosos, aqueles que se julgavam extremamente sábios e poderosos, queriam ver o mestre “tropeçar”.

Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra; E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. Mateus 22:15,16

Observe a astúcia e malícia desses homens, antes de lançar a pergunta capciosa, carregam de elogio o Messias, para que diante do povo o questionamento tivesse a aparência de algo “legítimo”.

Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mateus 22:17,18

O Mestre trata de expor a maldade do coração deles, pois sabendo da sua má intenção isso os transformava em hipócritas, pois elogiavam, porém com a verdadeira intenção de prejudicar a Cristo.

Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram. Mateus 22:19-22

 

Jesus trata de separar o que é do homem e o que é de Deus, sua resposta foi tão satisfatória que aqueles que ele tinha chamado de hipócritas, agora maravilharam-se diante do Senhor.

 

Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam de todo o coração..."





Pato ou Águia? Você decide!


Eu estava no aeroporto quando um taxista se aproximou. A primeira coisa que notei foi um táxi limpo e brilhante. O motorista bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata. O taxista saiu, me abriu a porta e disse: "Eu sou Willy, seu chofer.  Enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a minha missão." 

 

No cartão estava escrito: < Missão de Willy - Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e econômica, oferecendo um ambiente amigável> Fiquei impressionado. O interior do táxi estava igualmente limpo. Willy me perguntou: "O sr. aceita um café?" Brincando com ele eu disse: "Não, eu prefiro um suco". Imediatamente ele respondeu: "sem problema. Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet, bem como água" também me disse: "Se desejar ler, tenho o jornal de hoje e também algumas revistas." 

 

 Ao começar a corrida Willy me disse: "Essas são as estações de rádio que tenho e esse é o repertórios que elas tocam." Como se já não fosse muito, o Willy ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava boa. Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se preferia que eu não fosse interrompido. Eu perguntei: "Você sempre atende seus clientes assim?" "Não", ele respondeu. "Não sempre. Somente nos últimos dois anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo me queixando igual aos demais taxistas. 

 

Um dia ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal. Ele dizia:

 

Os patos só fazem barulho e se queixam, as águias se elevam acima do grupo.  Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando. Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia. Olhei os outros táxis e motoristas... Os táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos. Decidi fazer umas mudanças. Quando meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças. No meu primeiro ano como águia dupliquei meu faturamento. Este ano já quadrupliquei. O sr. teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagem. Se não posso atender, consigo um amigo taxista "águia" confiável para fazer o serviço." 

 

Willy era fenomenal. Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. Willy o taxista decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como fazem as águias. 

 

Não importa se você trabalha em um escritório, com manutenção, professor, servidor público, político, executivo, empregado ou profissional liberal. Como você se comporta? Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos demais? Lembre: A DECISÃO É SUA E CADA VEZ VOCÊ TEM MENOS TEMPO PARA MUDAR.

Tenha um excelente dia!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O AMOR E A LOUCURA


 Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens num lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO reclamou pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs-lhes:
– Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
– Às escondidas? Como é isso?
– É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

– Um, dois, três, quatro… – começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir à copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não conseguia esconder-se, pois cada local que encontrava parecia-lhe maravilhoso para algum dos seus amigos – se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por se esconder num raio de sol.

O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início – ventilado, cômodo, e apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA já ia pelos 999.999, o AMOR ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as flores.

– Um milhão – contou a LOUCURA, e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a FÉ, discutindo com Deus no céu. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Num descuido, encontrou a INVEJA, e claro, deduziu onde estava o TRIUNFO.

 

O EGOÍSMO, não teve que o procurar – ele saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada sobre uma cerca, sem decidir de que lado ia esconder-se.

E assim foi encontrando um a um.

O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura; a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, que já se tinha esquecido que estava a brincar às escondidas.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum lugar.

A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.

Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando ouviu um doloroso grito – os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se – chorou, orou, implorou, pediu perdão e prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou às escondidas na terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão sendo destruídos, porém para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. 1 Corintios 1:18

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14

Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. 1 Coríntios 4:10