Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples,
no alto da serra, onde morava um velho sábio, contador de histórias, uma
pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região.
Certo dia, um grupo de jovens travessos, sonhadores e com
energia transbordando, tiveram uma brilhante ideia:
– Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar…
– Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar…
A gente pega uma borboleta, coloca entre as mãos, vai até
ele e pergunta o que é que temos nas mãos. Como ele é sábio, facilmente
vai responder. Vamos perguntar, depois que ele acertar que é uma
borboleta, se ela está viva ou morta. Se ele responder que está viva, a gente
aperta a mão com força e mata a borboleta, em seguida, mostrando para ele
que está morta; se responder que está morta, a gente abre a mão e ela sai
voando. Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
E assim fizeram. Pegaram uma borboleta no campo florido
e dirigiram-se, eufóricos, até a casa do velho sábio.
Aproximaram-se,
todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade
do velho homem.
– O
que é que temos aqui entre as mãos?
Ele
olhou… olhou…, observou bastante e respondeu:
– Uma
borboleta.
– Muito bem! Acertou. Agora, diga pra nós se esta borboleta está viva ou morta?
O
sábio olhou serena e fixamente em seus olhos e respondeu:
– Meus filhos: O destino dessa borboleta está nas suas mãos.
– Meus filhos: O destino dessa borboleta está nas suas mãos.
Jesus
foi confrontado diversas vezes em público pelos religiosos, aqueles que se
julgavam extremamente sábios e poderosos, queriam ver o mestre “tropeçar”.
Então,
retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma
palavra; E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és
verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e
de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. Mateus 22:15,16
Observe a astúcia e malícia desses homens, antes de lançar a
pergunta capciosa, carregam de elogio o Messias, para que diante do povo o
questionamento tivesse a aparência de algo “legítimo”.
Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César,
ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me
experimentais, hipócritas? Mateus 22:17,18
O Mestre trata de expor a maldade do coração deles, pois sabendo
da sua má intenção isso os transformava em hipócritas, pois elogiavam, porém
com a verdadeira intenção de prejudicar a Cristo.
Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um
dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe
eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus. E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e,
deixando-o, se retiraram. Mateus 22:19-22
Jesus trata de separar o que é do homem e o que é de Deus, sua
resposta foi tão satisfatória que aqueles que ele tinha chamado de hipócritas,
agora maravilharam-se diante do Senhor.